domingo, 30 de agosto de 2009

Pequena crônica sobre as unhas

Acredito que parar de roer unhas é quase tão difícil quanto parar de fumar. Afinal, nem tem uma lei que me proiba de entrar em algum lugar caso eu não tenha unhas bem cuidadas. As mãos ficam horríveis, fato. E, em tempos de H1N1, andar de ônibus/metrô/lotação e depois se arriscar a puxar uma cutícula com os dentes é pedir pra ficar com gripe.



Bom, e qual é o modo mais eficiente para parar de roer as unhas? Faço parte do grupo de roedores desde os sete anos de idade, portanto já tentei de tudo. No começo, eu não estava nem aí, era a minha mãe que queria as mãos da “filhota” em ordem. A primeira tentativa foi caseira: pimenta nos dedos. Resultado: superei a hereditariedade e não passo mal quando como pimenta, ao contrário do meu pai.

A segunda arma escolhida por dona Sandra foi o famoso esmalte de gosto ruim. Após fazer as unhas, só o cheiro dele já incomoda.. Depois, minha mãe resolveu fazer minhas unhas todo domingo, afinal unhas com esmalte eu não ia comer. E não comi mesmo. Ambas as tentativas foram frustradas em minha malandragem: tirava o esmalte, com gosto ruim ou não, e comia as unhas. Simples.

Roer unhas é coisa de gente ansiosa. E como eu faço parte dessa gente, roo (gostava mais desse verbo antes da reforma ortográfica rs). Além de me entupir diariamente de chocolate e café. A questão é muito mais psicológica do que estética. Atualmente, nessa fase de procurar empregos, sinto uma vontade enorme de morder os dedos antes dos processos seletivos e entrevistas que participo. Mas não posso estragar as unhas. Feitas pela mamãe, como em todo domingo..

*para quem não conta com uma mãenicure e, como eu, não tem $$ pra pagar por esse tipo de serviço toda semana, clique aqui e veja algumas dicas para fazer as unhas sozinha.

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