terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fotonovelas modernas

Sim, eu enfim realizei o sonho de trabalhar em uma grande redação. Cheguei aqui e fui muito bem recebida por todos. As pessoas são divertidas e gostam de verdade do que fazem.



Contudo foi só a poeira da festa começar a baixar para que eu me deparasse com o meu primeiro desafio na revista: eu teria que assumir a coluna de novelas. Ok, eu até assisto a novela das oito quando chego em casa, mas isso não me torna nem um pouco apta a escrever sobre todas as novelas do canal. E ainda havia mais um fator complicador: eu trabalho das 13h as 19h, logo naturalmente perco três novelas por não estar em casa. E, como não volto para Guarulhos de helicóptero, também perco a das sete.

Na minha opinião, justo a única que eu posso ver é a mais chata de todas (alô Manuel Carlos, ninguém agüenta mais o Leblon e uma Helena chorona. A única coisa que salva a novela é Alinne Moraes). Tive então que desenvolver algum tipo de metodologia para acompanhar as novelas sem de fato assistir a todas.

Minhas primeiras fontes são as revistas Tititi e Minha Novela. Leio as duas no ônibus e vou me interando. De fato tenho acompanhado a teledramaturgia como se fossem ainda aqueles antigos folhetins impressos. Fui lendo os resumos, aprendendo quem eram os personagens...Depois leio os resumos disponibilizados pela Globo e sites bacanas como OFuxico.

De tanto ler e reler, preciso colocar alguma coisa para fora. Não como o vômito, incômodo e repugnante, mas sim o filho: igualmente incômodo, mas iluminado. E foi assim que eu aprendi a gostar de novelas. Faz quase uma semana que não assisto a única que eu poderia ver. Mas sei tudo o que está acontecendo, pode apostar!