
Li uma matéria esta tarde sobre nomes de ruas e fiquei pensando... pode ser muita pretensão de minha parte (muita MESMO), mas e se um dia houvesse uma “rua Carol Porne”, uma alameda, ou até uma viela quem sabe...?
Normalmente as pessoas que dão nome as ruas já descansam em paz...e creio que é por isso que passam a nomear essas extensões de asfalto. Eu, gozando de plena sanidade mental (será mesmo?), não aceitaria dar nome à uma rua.
Ok, entendo a questão da homenagem e tal, mas pense comigo: você está no ônibus, duas pessoas estão conversando no banco à sua frente e uma diz:
- Ah, fulana querida terminei ontem a mudança para a casa nova!
- Sério flor? Onde você ‘tá morando agora?
- Na avenida __________ (complete o espaço com seu nome).
Eu não ia curtir tanto assim que meu nome fosse desapropriado da condição de substantivo próprio pessoal e se transformasse em mais uma linha do guia de ruas da minha cidade. E a vergonha de passar pela rua?
Por mais que não houvesse mais ninguém na rua, EU teria a consciência de que aquele corredor de automóveis leva o meu nome. O meu nominho, que papai escolheu com tanto carinho...estampando uma placa azul no topo de um mastro cinza, que será entortado por um carro/caminhão/agentes naturais depois de alguns anos (se bem que com a lei seca as duas primeiras possibilidades estão bastante reduzidas...).
Acho que se for para ser imortalizada um dia, vou querer outra coisa. Abro este espaço então para a criatividade...que tal um blog in memorian? rs
P.S.1: no próximo post creio que discutirei um pouco a lei seca...afinal todo mundo só sabe falar nisso, e na minha cidade nem tem bafômetro...! (a pior parte...é que é verdade...)
P.S.2: foto de um lugar por onde não tenho passado ultimamente...as férias me tiraram de São Paulo...
P.S.3: ganhei um presentinho...obrigada pelo selo Nando!
Normalmente as pessoas que dão nome as ruas já descansam em paz...e creio que é por isso que passam a nomear essas extensões de asfalto. Eu, gozando de plena sanidade mental (será mesmo?), não aceitaria dar nome à uma rua.
Ok, entendo a questão da homenagem e tal, mas pense comigo: você está no ônibus, duas pessoas estão conversando no banco à sua frente e uma diz:
- Ah, fulana querida terminei ontem a mudança para a casa nova!
- Sério flor? Onde você ‘tá morando agora?
- Na avenida __________ (complete o espaço com seu nome).
Eu não ia curtir tanto assim que meu nome fosse desapropriado da condição de substantivo próprio pessoal e se transformasse em mais uma linha do guia de ruas da minha cidade. E a vergonha de passar pela rua?
Por mais que não houvesse mais ninguém na rua, EU teria a consciência de que aquele corredor de automóveis leva o meu nome. O meu nominho, que papai escolheu com tanto carinho...estampando uma placa azul no topo de um mastro cinza, que será entortado por um carro/caminhão/agentes naturais depois de alguns anos (se bem que com a lei seca as duas primeiras possibilidades estão bastante reduzidas...).
Acho que se for para ser imortalizada um dia, vou querer outra coisa. Abro este espaço então para a criatividade...que tal um blog in memorian? rs
P.S.1: no próximo post creio que discutirei um pouco a lei seca...afinal todo mundo só sabe falar nisso, e na minha cidade nem tem bafômetro...! (a pior parte...é que é verdade...)
P.S.2: foto de um lugar por onde não tenho passado ultimamente...as férias me tiraram de São Paulo...
P.S.3: ganhei um presentinho...obrigada pelo selo Nando!
3 comentários:
Hummm, depende .. Se fosse pra dar meu nome a um bequinho eu acharia estranho, mas se fosse pra uma avenida à beira-mar, aí já seriam outros quinhentos ..
Beijão !!
gostei do texto, realmente eu tbm não gostaria não ;x
auahuahauha
bom dia :)
Adorei o estilo, que flui, cativa e analisa.
Abraços fortes!
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