quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Amiga em casa

Hoje li um artigo cujo título era Conversas de irmã fazem as pessoas mais felizes. Ele falava sobre como o ato de conversar era em si fundamental para compartilhar nossos sentimentos e, assim, entendê-los melhor, mas, como as mulheres gostam de mais do que os homens de falar (e ouvir) sobre sentimentos, uma boa conversa com a irmã poderia render mais do que com um irmão, por exemplo.

Isso me deixou pensando um pouco... Ontem mesmo estava afundada em meu TCC (e me recuso a fazer isso agora...só mais meia hora, por favor...) e fui ver o que faltava para o relatório final. Agradecimentos. A quem agradecer pela realização do TCC, tirando o óbvio (Deus, meus pais, colegas de grupo)?


Nitidamente vi a imagem da Gabi, minha irmã, entrando no meu quarto sem bater enquanto escrevia o referencial teórico ou um roteiro ou qualquer coisa assim. Ela abriu a porta, me chamou e me jogou um beijo. Pronto, eu estava motivada novamente. Gabi não precisava nem conversar comigo para entender o que eu estava sentindo. Mas isso acontece agora, depois de anos de conversa.


Quantas noites eu fiquei chateada e minha irmã foi a primeira pessoa que encontrei para conversar? Claro, no passado ouveram noites em que eu tomei o controle remoto da mão dela, ou, com um safanão, ela conseguiu entortar meus óculos. Todo mundo foi criança, e quem tem irmãos sabe o desafio que é passar um dia sem brigar por alguma coisa.


Hoje, vejo que cada briga, bronca ou discussão valeram a pena. Tenho do outro lado da parede uma amiga e tanto, com quem aprendo mais a cada dia. Ontem, Gabi me pediu para escrever um texto sobre pessoas falsas. Hoje, depois de ler aquele artigo, preferi escrever sobre a honestidade de um sentimento: a confiança.

Um comentário:

Daniella De Caprio disse...

Ah, que lindas! Eu não tenho irmãos, então não sei como é esse sentimento de lealdade e confiança, mas acredito que seja o melhor de todos. Vcs têm sorte por ter uma a outra! Lindas!