quinta-feira, 30 de julho de 2009

Platônica

Sem desespero! Não vou ficar aqui filosofando sobre o mundo das ideias e a aura imortal dos seres. Isso, se vocês quiserem saber, sugiro o capítulo sobre Platão do livro O Mundo de Sofia ou que vocês cliquem aqui.


O assunto hoje será outro. O amor platônico. Sabe esse amor doído em que a sua satisfação está na felicidade da pessoa, esteja com você ou não?

Se o leitor nunca teve um amor assim, agradeça a Deus. E agradeça muito! Amar é sempre bom quando se é correspondido, mas quando não...só muito amor para nos fazer permancer querendo a mesma pessoa.

Particularmente tive muitos amores platônicos. Era mestra em amar e não ser amada. Só que um amor deixou de ser platônico para se tornar real. O impossível aconteceu, é verdade!

Quando um amor tão distante da realidade se torna real (com o perdão da repetição de palavras) precisamos aprender a lidar com essa nova situação. A entender que ninguém é tão perfeito assim. Que você pode – e provavelmente vai – sofrer uma hora ou outra. O amor é assim. O amor real é sempre assim.

Portanto, acredito que amores perfeitos são apenas flores. Amor é algo que se constrói, e não adianta sonhar com o príncipe encantado. Por mais que coloquemos o ser amado em cima de um cavalo branco segurando um ramalhete de rosas (ou amores perfeitos), isso não vai acontecer de verdade.

Um viva ao amor real..! Que, como diz a Bíblia, “tudo sofre, tudo crê e tudo suporta”. Um amor que nos faça mais do que felizes; nos amadureça.

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