Olhar para a folha em branco me incomoda.
Não consigo encarar a tela do computador enquanto ela permanece alva, intacta. É preciso escrever, é preciso pensar... Mesmo que esse pensar não seja tão preciso quanto se espera no início.
Escrever é uma dádiva. Saber usar as palavras é algo incomparável. Mas nessa toada já repeti o verbo “é” quatro vezes. Pronto, parei.
Acabei de ler um texto que me deu um chacoalhão. O Word grifou chacoalhão. Será que está errado? Eu sempre entendi dessa maneira... Enfim, voltando ao texto libertador (que é uma palavra que o Word entende), escrever é extremamente necessário, e parte do ler. É lendo que se escreve. Meu Deus, usei mais duas vezes o verbo “é”.
Acho que o verbo “é” precisava ser usado mais do que é. No início, sempre é o ser. E olha o “é” de novo...
Recebi há alguns meses atrás uma lista de verbos a não serem repetidos. Entre eles, o bendito “é”. Fico desde então me policiando em relação a está pequena letra acentuada, que insiste em ser cheia de significado e caber em qualquer lugar.
Enchi a página do Word. Enquanto isso, várias outras ideias seguem flutuando dentro da minha cabeça. Prontas para encher uma nova página. Que será cheia de coisas que são, de “é”s.
terça-feira, 20 de abril de 2010
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Um comentário:
sabes realmente trabalhar as palavras na maneira que agrada não só os olhos que as ler, mas o coração que as respira à alma!... É sempre ótimo saber que o poeta pode contar com o ombro amigo da poetisa! Beijos querida!!!
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